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Superlotação do HC

Problema é de ciência das autoridades locais, afirma reitor;

Entrevista coletiva com Valder Steffen Junior, reitor UFU, fala sobre superlotação. Diz que o HC não é responsável pela saúde de Uberlândia, essa responsabilidade é do gestor municipal de saúde. O hospital é um elo da rede de saúde. O pronto-socorro atende a 27 municípios da região, carentes de serviço de saúde. Lamenta falecimento de paciente em ambulância na porta do hospital. Fala que pronto-socorro estava muito além de sua capacidade, tinha quase 10 ambulâncias na porta e o pronto-socorro estava ocupado muito além de sua capacidade com 156 pacientes e tem apenas 69 leitos. Fala que precisa de mais leitos de pronto-socorro, e a UFU não é capaz de responder sozinha por toda essa demanda.

Está em fase de conclusão de um novo hospital, que quando estiver na sua capacidade plena, o que não é de imediato, pois após terminar a obra esse hospital precisa ser equipado, com coisas que hoje a UFU não dispõe. Cita reuniões feitas com autoridades para tentar verificar formas de não sobrecarregar o pronto-socorro da UFU.

Fala que precisa ter mais leitos de pronto-socorro abertos na rede toda porque a demanda é muito grande.

Carlos Henrique Martins da Silva, vice-reitor UFU, fala que precisa melhorar também a regulação, o encaminhamento dos pacientes deve ser melhorado e dependendo do caso encaminhado para outro local.

Em nota secretaria municipal de saúde informa que o hospital de clínicas da UFU é responsável por todos atendimentos pactuados em contrato assinado no mês de dezembro de 2022 pelo corpo diretivo da EBSERH são cerca de 15 milhões repassados ao mês pelo município a unidade pela prestação dos serviços. No escopo desse contrato está estabelecido que atendimentos de urgência e emergência cardiológica em especial para casos de infarto agudo do miocárdio são de encargo e prioridade contratual do HC-UFU, por isso no episódio ocorrido no dia 29/07 todos os protocolos foram seguidos a risca pelo município e o próprio HC UFU declarou via sistema que o paciente internado às 2:45 da manhã o que reforça a ciência da responsabilidade da unidade sobre o caso. Devido a gravidade da situação a secretaria municipal de saúde emitiu uma notificação à superintendência da EBSERH pedindo explicações devido não cumprimento do contrato e a não utilização do setor de hemodinâmica. Por fim a secretaria reforça que possui 8 pronto-atendimentos que são as UAIs e conta com contratos juntos aos prestadores de serviço. Esclarece também que o município já investiu mais de 32% do orçamento em saúde realizando inclusive atendimentos de alta complexidade que não são de competência originária do município. Nos últimos 12 anos os leitos públicos de internação abertos na cidade foram exclusivamente com recursos municipais, sendo esses no Hospital Municipal, no anexo Santa Catarina, no Centro de Internação Municipal e no Centro de Internação Pediátrica, totalizando cerca de 400 novos leitos.

Apresentador diz que até os funcionários estão sobrecarregados e não conseguem mais atender. Lembra que a alta complexidade é de responsabilidade do governo federal e. Questiona porque fizeram um contrato assumindo a responsabilidade pelo atendimento se não conseguem fazer. Fala que o dinheiro vem, e questiona o que está sendo feito.

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