-Familiares denunciam médicos e enfermeiros por omissão de socorro.
-Relatam que Maycon Douglas Cardoso Ferreira, de 20 anos, sofria com problemas asmáticos e morreu depois de dar entrada na UAI, no dia 20.
-Entrevista Frances Eduardo, advogado da família. Informa, que ao chegar lá, o jovem já estava com falta de ar, ‘se debatendo’. Fala que ele já tinha histórico de pneumonia e já estava aguardando, há muito tempo, uma consulta com pneumologista adulto. ‘Eles não fizeram um atendimento rápido; somente depois que perdeu os sinais vitais, eles adentraram para a unidade para fazer os primeiros atendimentos’. ‘Houve um desdém; eles não agiram com a rapidez que o caso necessitava’. Diz que vão ‘montar um dossiê e entregar’ para o MP Estadual para uma ação civil pública e também vão pleitear indenizações.
-Entrevista familiares do Maycon. ‘Eles simplesmente colocaram uma cadeira de rodas e falavam que era pra mim colocar ele na cadeira de rodas, que se ele se acalmasse, eles fariam o atendimento’. ‘Estavam achando que era drogas. Os médicos ficaram olhando ele se debater e morrer na frente deles, sem fazer nada pelo meu primo. Ele não merecia ter passado por isso por negligência médica’. ‘Eles estão ali pra trabalhar, pra ajudar, pra socorrer, não pra negar, pra omitir socorro’.
-Potim: Quantas pessoas mais estarão sofrendo, pranteando desse jeito? Essa realidade é dura, cruel, que poderia ter sido evitada! Esse povo aí, na hora da propaganda falam que está tudo certo, que Uberlândia não ia chorar mais. Olha aqui o povo está chorando e por incompetência deles.