-Mulher (não identificada) relata que trabalhava em dois CRAS (Campo Alegre e Shopping Park) e, conforme a gravidez foi avançando, ficou com dificuldades para realizar as tarefas de serviços gerais. Fala que procurou coordenadora, informando que ‘não estava dando conta’ de ir limpar os dois locais. Procurou médico em um postinho de saúde, que forneceu documento para que ela ficasse afastada até o final da gestação.
-Foi depois na Prefeitura e foi solicitado que a coordenadora preenchesse um documento, descrevendo o trabalho que deveria ser realizado por ela, para ela ficar readaptada até o final da gestação. Diz que a coordenadora ‘se negou a assinar porque a diretora disse que não teria que assinar papel nenhum’. Retornou na Prefeitura e falaram que a coordenadora ‘teria que fazer esse papel sim’ e então foi no Protocolo.
-Relata que posteriormente recebeu ligação da coordenadora, que a levou no postinho de saúde e o médico fez dois documentos de novo, ‘um ficou comigo e outro com ela’. Diz que coordenadora levou uma via na Prefeitura e ‘fez o documento pra mim do jeito que a mulher na Prefeitura tinha falado pra ela fazer’.
-Informa que após isso, começaram várias perseguições. Agora trabalha no Marta Helena, mesmo morando no São Jorge, o que tem dificultando cuidar da casa e de filho de dois anos. Fala que procurou o Conselho Tutelar e que a ‘Secretaria não me dá resposta’ sobre a situação.