



– Santos é a mais bem classificada nesse ranking (de serviço de água e esgoto dos cem maiores municípios brasileiros), com média de 9,94, seguida por Uberlândia.
– Fatores como visão de longo prazo e o capital político dos prefeitos para atrair verbas públicas também atuam para garantir a melhoria do atendimento – uma vez que obra de saneamento demandam tempo e são menos vistosas do que fontes luminosas, por exemplo. “Em nossa cidade o serviço é prestado por uma autarquia municipal que sempre funcionou bem, sem interrupção de obras entre uma administração e outra”, afirma Odelmo Leão, que cumpre o seu quarto mandato como prefeito de Uberlândia e já ocupou o cargo de secretário de Agricultura de Minas Gerais, além de ter sido deputado federal em cinco legislaturas.
– Filiado ao PP, um dos pilares do bloco parlamentar conhecido como Centrão, Leão se orgulha de ter conseguido um financiamento público de R$ 332 milhões para ampliar a captação de água em Uberlândia. “Hoje temos capacidade para abastecer 1,5 milhão de habitantes, o dobro da nossa população”, afirma. A receita, segundo ele, é conversar com todo mundo. “Na política a rivalidade deve acabar depois da eleição”, destaca.